Seminário sobre privatização da Eletrobrás e Engenharia Nacional é realizado no Clube de Engenharia

Por Juliana Cavalcante Stefanelli

Foi realizado, no último dia 23 de novembro, SEMINÁRIO sobre o processo de privatização das empresas brasileiras de energia, em especial, a Empresa Centrais Elétricas Brasileiras S/A - Eletrobras e os desdobramentos da Engenharia Nacional no Clube de Engenharia no centro do Rio de Janeiro.

Foto: Juliana C. Stefanelli

O evento foi uma iniciativa do Movimento O Trabalhismo, o Fórum em Defesa da Eletrobras em parceria com o Clube Engenharia. Estiveram presentes na bancada de exposições entidades, partidos, líderes sindicais e autoridades no segmento de energia elétrica e engenharia. Dentre eles: Vivaldo Barbosa - Deputado Federal Constituinte e embaixador do movimento O Trabalhismo, Márcio Girão - Presidente do clube de Engenharia, Clarice Ferraz - Representando o Instituto Ilumina, Ângelo Remédio Filho e José Saraiva Drumond - Engenharia e Victor Costa - Sindicato Sintergia.

"É um momento importante porque nós estamos tocando num elemento fundante de uma

nação que é a questão da energia. Os pilares de uma nação. (...) A Eletrobras foi exatamente forjada nessa concepção de domínio de energia pelo Brasil, pelo povo brasileiro como sustentação de um projeto de nação. (...) Nasceu assim também a Petrobras, aliás por coincidência nasceram juntas. No projeto do governo do presidente Getúlio Vargas. E o BNDS foi criado também nesta mesma época(...)", Vivaldo Barbosa, Deputado Federal constituinte e embaixador do Movimento O Trabalhismo. Crédito: Juliana C. Stefanelli

"O controle dos setores estratégicos para a soberania nacional e desenvolvimento do Brasil está respaldado pela nossa constituição. O Clube de Engenharia por força do seu estatuto e em toda sua história defendeu o controle estratégico e operacional dos instrumentos em benefício da sociedade.", Márcio Girão, presidente do Clube de Engenharia durante seu discurso de abertura.

A Eletrobras, entre outras empresas brasileiras, foi privatizada durante o ex - governo Jair Bolsonaro através da Lei 14.182/2021 que permite a desestatização da estatal. Diante disso, diversos setores e segmentos da sociedade brasileira se uniram em prol de barrar o processo de abertura progressiva do CNPJ na tentativa de reverter as consequências danosas acarretadas.

Na foto: Victor Costa/Sintergia, Vivaldo Barbosa/Movimento O Trabalhismo, Clarice Ferraz/Instituto Ilumina. Crédito: Juliana C. Stefanelli

Demissões de trabalhadores, servidores técnicos, entrega do controle acionário para segmentos privados estrangeiros, o que dificulta tomada de decisões importante por parte setor de direção. Como também, Falta de investimentos, risco de calote nos fundos de pensão, corte no quadro de funcionários, aumento de tarifas da energia elétrica e apagões.

Assista ao SEMINÁRIO completo: